Minhas sonhadas viagens à Ilha de Jaco e ao Monte Ramelau continuam adiadas, mas ao menos já visitei Ataúro e fiquei bem satisfeita. Nem foi tanto pela falta de dinheiro, já que a Capes me pagou há alguns dias, mas pela falta de companhia. Betão teve que dar aulas na UNTL durante o Carnaval e os planos de viajar por Timor foram por água abaixo.
Pra não deixar o Carnaval passar em branco, já que a chuva me impediu de comparecer ao baile oficial de ontem, fui à tardinha assistir ao desfile de blocos carnavalescos (?) no estádio, aquele mesmo onde jogava o querido time do CPM (Coisa Para Macho) em 2005. Na verdade, o desfile propriamente dito, aconteceu mais cedo, nas ruas de Dili. No estádio, houve a apresentação de bandas e grupos folclóricos, além da premiação aos blocos.
Roberto me deu uma carona até a entrada do estádio onde sabia que eu encontraria algum brasileiro. Surpreendentemente, praticamente só encontrei os quatro professores que participaram da organização do evento e, pra não dizer que eram os únicos brazucas presentes, encontrei ainda com Marcelo (Café Brasil) e Cleto. Até mesmo na “famosa” Banda Brasil, que nos brindou com apenas três ou quatro músicas, a maioria dos componentes era composta por não-brasileiros. Bem, tratava-se do Carnaval Timorense e não do Carnaval Brasileiro. Em Timor-Leste, assim como nasce aos poucos uma nova Língua Portuguesa, está sendo criado um novo conceito de Carnaval. Aqui o Carnaval está se tornando uma celebração cívica, um ato político de exaltação à liberdade. É... pelo visto, não só temos o que ensinar, mas muito o que aprender por aqui...
Ao chegar ao estádio, meio perdida e sem ver qualquer conhecido, comecei a subir as arquibancadas procurando um bom lugar para bater fotos quando vi a ex-primeira dama de Timor, Kirsty Gusmão, e dois dos filhinhos de Xanana. Nem pensei duas vezes: fui até onde ela estava e sentei-me duas cadeiras à esquerda, esperando que Xanana aparecesse e se sentasse no meio. Qual o quê! Ela foi lá para representá-lo e até recebeu a chave da cidade das mãos do Rei Momo. Bem, o rei era um Liurai, e a chave da cidade, uma catana, mas trata-se de Timor e aqui é certamente o outro lado do mundo :-))
Roberto me deu uma carona até a entrada do estádio onde sabia que eu encontraria algum brasileiro. Surpreendentemente, praticamente só encontrei os quatro professores que participaram da organização do evento e, pra não dizer que eram os únicos brazucas presentes, encontrei ainda com Marcelo (Café Brasil) e Cleto. Até mesmo na “famosa” Banda Brasil, que nos brindou com apenas três ou quatro músicas, a maioria dos componentes era composta por não-brasileiros. Bem, tratava-se do Carnaval Timorense e não do Carnaval Brasileiro. Em Timor-Leste, assim como nasce aos poucos uma nova Língua Portuguesa, está sendo criado um novo conceito de Carnaval. Aqui o Carnaval está se tornando uma celebração cívica, um ato político de exaltação à liberdade. É... pelo visto, não só temos o que ensinar, mas muito o que aprender por aqui...
Ao chegar ao estádio, meio perdida e sem ver qualquer conhecido, comecei a subir as arquibancadas procurando um bom lugar para bater fotos quando vi a ex-primeira dama de Timor, Kirsty Gusmão, e dois dos filhinhos de Xanana. Nem pensei duas vezes: fui até onde ela estava e sentei-me duas cadeiras à esquerda, esperando que Xanana aparecesse e se sentasse no meio. Qual o quê! Ela foi lá para representá-lo e até recebeu a chave da cidade das mãos do Rei Momo. Bem, o rei era um Liurai, e a chave da cidade, uma catana, mas trata-se de Timor e aqui é certamente o outro lado do mundo :-))
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