Vietnam, Laos e Cambodia, nessa ordem. O primeiro, o segundo e o terceiro.
Vietnam: “Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha/ Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha... Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não.”
Laos: “Indagou o meu passado e cheirou minha comida/ Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida... Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não.”
Cambodia: “Mal sei como ele se chama, mas entendo o que ele quer/ Se deitou na minha cama e me chama de mulher/ Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não/ Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração.”
Pra quem diz que toda e qualquer situação da minha vida eu encaixo numa música do Chico, apesar do título do post ser o da música de Vandré, taí a descrição da minha viagem. Estou de malas prontas para deixar Siem Reap amanhã de manhã e o coração já está apertado. Tem tanta coisa para se ver, fazer, comprar... queria ficar aqui por, pelo menos, mais uma semana. Este é um lugar que vou fazer de tudo para rever! Menos mal que não volto direto para Timor. Os quatro dias em Bali vão ser o interlúdio entre esse novo amor e o “ex” do qual mal posso ouvir falar.
Pela manhã fui ao Museu da Guerra e só me lembrava do Roberto. Antes a gente tivesse vindo pra cá em abril ao invés de gastar fortunas na insossa Singapura. Depois fui conhecer uma fazenda de seda onde vi todas as etapas da produção do tecido. Pena que uma simples echarpe custe 89 dólares, mas ao menos comprei umas camisetas pra presentear amigos.
Na volta para a cidade – o museu e a fazenda ficam um pouco afastados do centro – resolvi pedir a Li Hor para me mostrar a vida das pessoas comuns, fora do eixo turístico e ele me levou num pagode onde os cambojanos fazem suas preces sem ser incomodados por turistas chatos como eu. Claro que também parei pra conhecer uma escola que, infelizmente, estava na hora do almoço e, portanto, sem aulas. Queria perguntar por que os alunos não fazem refeições na escola mesmo, mas fiquei sem graça já que estava sendo muito bem recebida, apesar de escola não ser ponto turístico, e não queria ser mais intrometida do que já estava sendo.
Voltando ao roteiro pra-gringo-ver, fui ao templo Preah Angchek, ao Palácio Real (só aos jardins) e ao memorial aos mortos nas muitas guerras que o país já atravessou. É uma coisa meio mórbida, com todos aqueles crânios parecendo admirar os jardins e o templo duma janelinha, mas cada um vela seus mortos à sua maneira, e essa é a deles. Entre um ponto turístico e outro, uma pausa no Mercado Central onde pensei ter feito boas compras... até chegar a noite e eu ir ao Mercado Noturno. Aquilo sim é lugar de pechincha!
Ainda fui ao Centro Cultural onde assisti a duas dramatizações que, claro, não entendi nada, mas as danças eram bonitas e o lugar também, apesar de ter um jeitinho “fake” que me lembrou Sentosa. Bem, é um lugar feito para mostrar as origens culturais do país e se presta a isso com perfeição. Achei legal a presença francesa aqui não ser tão forte como nos vizinhos, e não vi menção à França nesse Centro Cultural, mas devo ter passado batida e não ter reparado. Afinal, comi mais um sanduba no pão francês só para guardar o gostinho por mais 80 dias (rss).
Mais uma vez furou meu programa noturno para assistir a apsara, dança típica cambojana, que é apresentada no Canecão daqui. Tinha que ter feito reserva com antecedência e, como não fiz, me deram uma mesa tão longe do palco que achei que não valia à pena. Tenho tanta certeza que vou voltar ao país que nem esquentei a cabeça. Fui jantar num restaurante dentro do Mercado Noturno e fiz mais umas comprinhas. Agora, minha mala parece as bochechas da Chiquita quando ela decide fazer estoque de amendoins dentro da boca. Aliás, vi uns macaquinhos e me deu saudade dela, o que mostra que há ao menos um timorense que faço questão de rever.
Pois é... o lugar onde eu tinha menos expectativas foi que mais me agradou. Não tem aquela beleza esplendorosa de Bali, mas tem personalidade. Notei que os cambojanos têm a pele mais escura que quaisquer outros asiáticos e vai ver que é daí que vem essa aura de simpatia,de cordialidade na medida certa. Os cambojanos têm um quê de negão! Ainda volto para ver a apsara e, quem sabe, descobrir que tem um pouco de samba nessa dança.
Vietnam: “Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha/ Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha... Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não.”
Laos: “Indagou o meu passado e cheirou minha comida/ Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida... Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não.”
Cambodia: “Mal sei como ele se chama, mas entendo o que ele quer/ Se deitou na minha cama e me chama de mulher/ Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não/ Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração.”
Pra quem diz que toda e qualquer situação da minha vida eu encaixo numa música do Chico, apesar do título do post ser o da música de Vandré, taí a descrição da minha viagem. Estou de malas prontas para deixar Siem Reap amanhã de manhã e o coração já está apertado. Tem tanta coisa para se ver, fazer, comprar... queria ficar aqui por, pelo menos, mais uma semana. Este é um lugar que vou fazer de tudo para rever! Menos mal que não volto direto para Timor. Os quatro dias em Bali vão ser o interlúdio entre esse novo amor e o “ex” do qual mal posso ouvir falar.
Pela manhã fui ao Museu da Guerra e só me lembrava do Roberto. Antes a gente tivesse vindo pra cá em abril ao invés de gastar fortunas na insossa Singapura. Depois fui conhecer uma fazenda de seda onde vi todas as etapas da produção do tecido. Pena que uma simples echarpe custe 89 dólares, mas ao menos comprei umas camisetas pra presentear amigos.
Na volta para a cidade – o museu e a fazenda ficam um pouco afastados do centro – resolvi pedir a Li Hor para me mostrar a vida das pessoas comuns, fora do eixo turístico e ele me levou num pagode onde os cambojanos fazem suas preces sem ser incomodados por turistas chatos como eu. Claro que também parei pra conhecer uma escola que, infelizmente, estava na hora do almoço e, portanto, sem aulas. Queria perguntar por que os alunos não fazem refeições na escola mesmo, mas fiquei sem graça já que estava sendo muito bem recebida, apesar de escola não ser ponto turístico, e não queria ser mais intrometida do que já estava sendo.
Voltando ao roteiro pra-gringo-ver, fui ao templo Preah Angchek, ao Palácio Real (só aos jardins) e ao memorial aos mortos nas muitas guerras que o país já atravessou. É uma coisa meio mórbida, com todos aqueles crânios parecendo admirar os jardins e o templo duma janelinha, mas cada um vela seus mortos à sua maneira, e essa é a deles. Entre um ponto turístico e outro, uma pausa no Mercado Central onde pensei ter feito boas compras... até chegar a noite e eu ir ao Mercado Noturno. Aquilo sim é lugar de pechincha!
Ainda fui ao Centro Cultural onde assisti a duas dramatizações que, claro, não entendi nada, mas as danças eram bonitas e o lugar também, apesar de ter um jeitinho “fake” que me lembrou Sentosa. Bem, é um lugar feito para mostrar as origens culturais do país e se presta a isso com perfeição. Achei legal a presença francesa aqui não ser tão forte como nos vizinhos, e não vi menção à França nesse Centro Cultural, mas devo ter passado batida e não ter reparado. Afinal, comi mais um sanduba no pão francês só para guardar o gostinho por mais 80 dias (rss).
Mais uma vez furou meu programa noturno para assistir a apsara, dança típica cambojana, que é apresentada no Canecão daqui. Tinha que ter feito reserva com antecedência e, como não fiz, me deram uma mesa tão longe do palco que achei que não valia à pena. Tenho tanta certeza que vou voltar ao país que nem esquentei a cabeça. Fui jantar num restaurante dentro do Mercado Noturno e fiz mais umas comprinhas. Agora, minha mala parece as bochechas da Chiquita quando ela decide fazer estoque de amendoins dentro da boca. Aliás, vi uns macaquinhos e me deu saudade dela, o que mostra que há ao menos um timorense que faço questão de rever.
Pois é... o lugar onde eu tinha menos expectativas foi que mais me agradou. Não tem aquela beleza esplendorosa de Bali, mas tem personalidade. Notei que os cambojanos têm a pele mais escura que quaisquer outros asiáticos e vai ver que é daí que vem essa aura de simpatia,de cordialidade na medida certa. Os cambojanos têm um quê de negão! Ainda volto para ver a apsara e, quem sabe, descobrir que tem um pouco de samba nessa dança.
Não menospreze Singapura... foi lá que vc se encantou com "A Cobra"!!! Beijocas e volte logo!!!
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