Hoje, Senhorinha, a tutora do Profep, propôs que fizéssemos uma limpeza geral na sala e arredores. Fomos todos com roupas de guerra, armados de baldes, esfregões e muitas latas de lixo, além de litros de desinfetante. Como estou chegando agora, quase três meses depois dos primeiros do grupo, já peguei as coisas mais ou menos arranjadas, mas ainda há muito trabalho pela frente. E não me refiro apenas à parte pedagógica do programa, mas também à manutenção de um ambiente agradável de trabalho.
Os timorenses, assim como os brasileiros, não têm o bom hábito de jogar o lixo em lugares apropriados, e havia verdadeiras montanhas de garrafas de água mineral, papéis e dejetos dos mais variados – até uma pia de louça branca – espalhados pelo que seria o jardim do INFPC. Fo’er hotu-hotu! (Tudo sujo!) dizia eu à nossa faxineira timorense que se dobrava de rir cada vez que me ouvia falando meu Tétum tati-bi-tati. Mesmo assim consegui achar uma vassoura extra (ai-saar) e um grande latão de lixo.
No Profep somos seis professores e uma tutora. Hoje, dois estavam doentes e quando começamos a limpeza, dois saíram para comprar panos e sabão e uma foi dar atendimento a um professor cursista, daí ficamos eu e Senhorinha, as mais velhas do grupo, pegando no pesado das oito da manhã à uma da tarde. Claro que todos ajudaram, mas no fim do dia meu corpo parecia ter sido passado na máquina de moer.
E por falar em professor brasileiro doente, há uma colega de Física que está no Hospital Guido Valadares com dengue hemorrágica. Ela já estava doente quando cheguei, mas até passou lá em casa no Domingo e disse estar sentindo-se melhor. Não sei o que aconteceu, mas a moça foi piorando, piorando, até ter que ser internada. Os timorenses, assim como os brasileiros, mantêm água empoçada a céu aberto e proliferam os criadouros do aedis egiptus... Um dos professores do Profep que estava doente na hora da faxina, recuperou-se à tarde, e encontrei-o no Hotel Timor participando de um evento da Qatar Airways onde alguns colegas compraram passagens para Paris por $ 1,400 USD. O colega do Profep foi sorteado numa promoção qualquer e ganhou uma viagem a Londres. Chato, né? Bem, não sei quanto está a passagem pra Europa comprada no Brasil, mas estou certa que pode ser parcelada a perder de vista e não vi vantagem nos preços oferecidos aqui. Além do mais, Paris eu já conheço e não vou viajar pra Europa estando na Ásia. Quero mais é ir pra China, Índia, Tailândia... Mas do jeito que brasileiro adora uma promoção, teve até quem comprasse passagem para o Brasil!
À noite, fui com Betão e Erivelto ao One More Bar, um barzinho “das antigas” e que agora serve uma pizza bem aceitável. Comemos a Seafood Special que além de peixe e de diversos frutos do mar, tem também a pimenta adocicada tão usada na comida indonésia. Música ao vivo, com direito a “Assim sem Você” no melhor Português de Timor, ou seja, demoramos um bom tempo até perceber que cantavam em nossa língua. Faz parte...
Os timorenses, assim como os brasileiros, não têm o bom hábito de jogar o lixo em lugares apropriados, e havia verdadeiras montanhas de garrafas de água mineral, papéis e dejetos dos mais variados – até uma pia de louça branca – espalhados pelo que seria o jardim do INFPC. Fo’er hotu-hotu! (Tudo sujo!) dizia eu à nossa faxineira timorense que se dobrava de rir cada vez que me ouvia falando meu Tétum tati-bi-tati. Mesmo assim consegui achar uma vassoura extra (ai-saar) e um grande latão de lixo.
No Profep somos seis professores e uma tutora. Hoje, dois estavam doentes e quando começamos a limpeza, dois saíram para comprar panos e sabão e uma foi dar atendimento a um professor cursista, daí ficamos eu e Senhorinha, as mais velhas do grupo, pegando no pesado das oito da manhã à uma da tarde. Claro que todos ajudaram, mas no fim do dia meu corpo parecia ter sido passado na máquina de moer.
E por falar em professor brasileiro doente, há uma colega de Física que está no Hospital Guido Valadares com dengue hemorrágica. Ela já estava doente quando cheguei, mas até passou lá em casa no Domingo e disse estar sentindo-se melhor. Não sei o que aconteceu, mas a moça foi piorando, piorando, até ter que ser internada. Os timorenses, assim como os brasileiros, mantêm água empoçada a céu aberto e proliferam os criadouros do aedis egiptus... Um dos professores do Profep que estava doente na hora da faxina, recuperou-se à tarde, e encontrei-o no Hotel Timor participando de um evento da Qatar Airways onde alguns colegas compraram passagens para Paris por $ 1,400 USD. O colega do Profep foi sorteado numa promoção qualquer e ganhou uma viagem a Londres. Chato, né? Bem, não sei quanto está a passagem pra Europa comprada no Brasil, mas estou certa que pode ser parcelada a perder de vista e não vi vantagem nos preços oferecidos aqui. Além do mais, Paris eu já conheço e não vou viajar pra Europa estando na Ásia. Quero mais é ir pra China, Índia, Tailândia... Mas do jeito que brasileiro adora uma promoção, teve até quem comprasse passagem para o Brasil!
À noite, fui com Betão e Erivelto ao One More Bar, um barzinho “das antigas” e que agora serve uma pizza bem aceitável. Comemos a Seafood Special que além de peixe e de diversos frutos do mar, tem também a pimenta adocicada tão usada na comida indonésia. Música ao vivo, com direito a “Assim sem Você” no melhor Português de Timor, ou seja, demoramos um bom tempo até perceber que cantavam em nossa língua. Faz parte...
Sem falar num desvio de estrada pelas terras do Borat !
ResponderExcluir